15 de setembro de 2010

Dilexit Ecclesiam - 42 anos na casa do Pai


Hoje toda Igreja celebra a liturgia de Nossa Senhora das Dores e a família de Schoenstatt se une em orações ao lembrar da morte de seu Pai Fundador, o Pe. José Kentenich.

Transcrevemos o relato da obra “Uma vida pela Igreja” – Monnerjahn, Elgelbert.

“(...) Era domingo e também festa de N. Sra. Das Dores. Às 6:15h dirigiu-se ao altar . Assistiam-no dois sacerdotes: o Pe. José Weigand, Capelão da Casa-Mãe das Irmãs de Maria e o Pe. Drago Maric. (...) De volta à sacristia, convidou os dois sacerdotes a almoçarem com ele. Depois benzeu um pacotinho com terços que a Irmã sacristã lhe apresentou, e ficou um momento em silêncio diante da mesa de paramentos na sacristia. Seus dois assistentes estavam ainda a seu lado, igualmente em silêncio. De repente notaram que o Pe. Kentenich se inclinava para frente. Procurou apoiar-se com as mãos, mas não conseguiu. O corpo dobrou-se sobre si e foi caindo. O Pe. Weigand e o Pe. Maric pegaram-no pelos braços e queriam sentá-lo numa cadeira que a irmã trouxera rapidamente. Mas o corpo estava tão pesado, que os padres, em vez de sentá-lo tiveram que estendê-lo de costas no chão. A Irmã ajeitou uma almofada debaixo de sua cabeça. Quando o Pe. Weigand deixou livre o braço esquerdo do Pe. Kentenich, ele, num gesto espontâneo, colocou a mão sobre o coração. Respirou talvez ainda uns dois ou três minutos.
                (...) Às sete e quinze chegou o médico; inclinou-se, auscultou o coração e levantando-se disse: O coração parou. O Pe. Kentenich estava morto.
                Cinco dias depois, a 20 de setembro de 1968, o Pe. Kentenich foi sepultado no mesmo lugar onde falecera.
(...) Sobre a sepultura um sarcófago simples de basalto cinzento, além de seu nome, data de nascimento e falecimento, estão gravadas as palavras que ele mesmo desejara ter sobre sua sepultura: “Dilexit Ecclesiam” = “Ele amou a Igreja”.
                Todo o seu amor pertencera à Igreja. Toda a sua vida foi uma vida pela Igreja, pela Igreja do presente, mas sobretudo pela Igreja do futuro”.

Com esse belíssimo relato podemos nos unir em oração pedindo também a graça da beatificação e canonização de nosso Pai Fundador.

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