20 de setembro de 2010

Sacerdote schoenstateano beatificado em Colonia

Temos a alegria de publicar em nosso blog a notícia agora pouco recebida e confirmada de que foi beatificado mais um sacerdote schoenstateano. Seu nome é GERHARD HIRSCHFELDER. Nasceu em 17 de fevereiro de 1907, foi ordenado em 31 de janeiro de 1932 e morreu no campo de concentração de Dachau de fome e pneumonia em 1º de agosto de 1942.
Gerhard pertencera ao 1º grupo de sacerdotes schoenstateanos com o também Beato Carlos Leisner (http://isds-brasil.blogspot.com/p/bem-aventurado-carlos-leisner.html).

No campo de concentração de Dachau onde estivera preso o Pe. Kentenich, entre os anos de 1935 e 1945 passaram 2720 sacerdotes de nove nações, dos quais 1777 foram poloneses. Lembramos ainda que Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) e S. Maximiliano Maria Kolbe também foram vítimas dos campos de concentração.


 fonte da imagem: grafschaft-glatz.de

16 de setembro de 2010

Palavras do pai...

"Devemos estar profundamente convictos de que cruz e sofrimento são as maiores preciosidades que Deus pode presentear-nos. Tenho a impressão de que ainda levará muito tempo até que realmente nos convencemos desta realidade" (Pe. Kentenich) (Nailis. Pe. Kentenich como nós o conhecemos, p.157).

15 de setembro de 2010

Dilexit Ecclesiam - 42 anos na casa do Pai


Hoje toda Igreja celebra a liturgia de Nossa Senhora das Dores e a família de Schoenstatt se une em orações ao lembrar da morte de seu Pai Fundador, o Pe. José Kentenich.

Transcrevemos o relato da obra “Uma vida pela Igreja” – Monnerjahn, Elgelbert.

“(...) Era domingo e também festa de N. Sra. Das Dores. Às 6:15h dirigiu-se ao altar . Assistiam-no dois sacerdotes: o Pe. José Weigand, Capelão da Casa-Mãe das Irmãs de Maria e o Pe. Drago Maric. (...) De volta à sacristia, convidou os dois sacerdotes a almoçarem com ele. Depois benzeu um pacotinho com terços que a Irmã sacristã lhe apresentou, e ficou um momento em silêncio diante da mesa de paramentos na sacristia. Seus dois assistentes estavam ainda a seu lado, igualmente em silêncio. De repente notaram que o Pe. Kentenich se inclinava para frente. Procurou apoiar-se com as mãos, mas não conseguiu. O corpo dobrou-se sobre si e foi caindo. O Pe. Weigand e o Pe. Maric pegaram-no pelos braços e queriam sentá-lo numa cadeira que a irmã trouxera rapidamente. Mas o corpo estava tão pesado, que os padres, em vez de sentá-lo tiveram que estendê-lo de costas no chão. A Irmã ajeitou uma almofada debaixo de sua cabeça. Quando o Pe. Weigand deixou livre o braço esquerdo do Pe. Kentenich, ele, num gesto espontâneo, colocou a mão sobre o coração. Respirou talvez ainda uns dois ou três minutos.
                (...) Às sete e quinze chegou o médico; inclinou-se, auscultou o coração e levantando-se disse: O coração parou. O Pe. Kentenich estava morto.
                Cinco dias depois, a 20 de setembro de 1968, o Pe. Kentenich foi sepultado no mesmo lugar onde falecera.
(...) Sobre a sepultura um sarcófago simples de basalto cinzento, além de seu nome, data de nascimento e falecimento, estão gravadas as palavras que ele mesmo desejara ter sobre sua sepultura: “Dilexit Ecclesiam” = “Ele amou a Igreja”.
                Todo o seu amor pertencera à Igreja. Toda a sua vida foi uma vida pela Igreja, pela Igreja do presente, mas sobretudo pela Igreja do futuro”.

Com esse belíssimo relato podemos nos unir em oração pedindo também a graça da beatificação e canonização de nosso Pai Fundador.