23 de junho de 2010

Mesmo encerrado o ano sacerdotal continuamos refletindo com o Papa que, segundo suas próprias palavras, pretenderia “contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo” (Carta aos sacerdotes). Da mesma forma o arcebispo de Lima, Cardeal Cipriani escreveu ao clero peruano reafirmando o propósito do Santo Padre e ressaltando a importância da alegria sacerdotal (http://www.arzobispadodelima.org/content/view/4442/427/).
Entre outras coisas o cardeal afirma que a “a alegria brota do coração limpo e enamorado de Cristo” e que deve ser um sinal que se manifesta em toda nossa vida quando pregamos, celebramos a S. Missa e quando administramos os sacramentos sobretudo o da reconciliação. Também quando nos encontramos com nossos limites em especial o pecado.

Além do ano sacerdotal, a Família de Schoenstatt celebra também o ano do centenário da ordenação do Pe. Kentenich. Muito do seu ministério foi dedicado à formação dos sacerdotes até mesmo com o tema da alegria como podemos ver no retiro por ele pregado a padres diocesanos da Alemanha em 1934 que hoje temos em mãos sob o título “Viver com alegria” (Edição – Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, 1996), editado em duas partes.

Em uma das conferencias (Cf. p. 81-89) ele fala da oposição à tristeza e indica como forma de combate a imunização, ou seja, é preciso identificar suas causas reais, ainda que não seja possível eliminá-las. Ainda mais eficaz que a identificação de suas causas, para combater a tristeza é preciso oração.

Por outro lado se descobrimos as fontes da alegria será a primeira prevenção contra a tristeza. Seriam as fontes da alegria a Sagrada Escritura, a vida dos santos e a liturgia. Para cada dessas fontes o Pe. Kentenich toma bom tempo da pregação de seu retiro e é claro torna-se atualíssimo para o tempo presente.

Ainda com as palavras do cardeal Cipriani: “Não esquecemos que muitas vezes os fiéis se aproximam com maior devoção quando nos veem serenos e alegres que transmitimos a paz que Cristo põe em nossos corações” (tradução livre).

Dessa forma queremos “viver com alegria” esse ano sacerdotal em que o Papa nos chama a uma renovação interior e desejo sincero de santidade, o sinal mais evidente de que assumimos com amor o ministério sacerdotal de Cristo do qual somos participantes pela sagrada ordenação.

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